sábado, 24 de maio de 2014

Resenhando: O Teorema Katherine



**Um final de tarde é sempre um bom momento para fazer um post sobre um livro que você amou e já esta sentindo falta. As pessoas, principalmente os ''zoera never end'' tem um prazer doentio em denegrir o John Green, e francamente, meio que entendo o por quê. ''A Culpa é das Estrelas'' é uma febre mundial, e disso ninguem duvida. Longe de mim dizer que o livro é ruim, não, não é mesmo. É um ótimo livro e eu o recomendo a todos, porém, existes pessoas que dizem: ''Ownn, a Culpa é das Estrelas é o livro da minha vida'', sem nem ao menos ter lido a aba do livro. Agora, os ZNE (AKA zoera never end) de plantão, leim a a resenha do livro, e por favor, entendam que John Green não é só A Culpa é das Estrelas, do mesmo jeito que ele não é só um escritor de livros para mal-comidas. Amém.




Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

Geralmente, os livros sempre me deixam uma lição de vida, frases de efeito, cliches no geral e um rombo gigante no meu coração. Não sei se vocês teem isso, mas quando eu acabo de ler um livro, me abraço a ele e fico tentando superar o fato dele já ter acabado. Mas, O Teorema Katherine não me deixou com esse vazio. E depois de algumas horas decidindo se isso era bom ou ruim, cheguei a conclusão de quê era o que eu mais detesto na vida: um maldito meio-termo. 

Colin, um garoto prodígio e que já teve 19, (dezenove, DEZENOVE, D-E-Z-E-N-O-V-E,) namoradas chamadas Katherine, resolve cair na estrada junto com o seu adoravelmente engraçado melhor amigo, Hassan. Em um carro denominado Rabecão do Satã, eles fazem a viajem de suas vidas. Chegando ao Tennesse, decidem parar e visitar o tumulo de um arquiduque, e aí, a boa história começa. Eles conhecem Lindsey Lee Wells, uma garota do interior cuja maior ambição é continuar em sua cidade natal. Juntos, eles trilham caminhos que nenhum deles imaginava trilhar, passar por situações engraçadas, e claro, Colin decide criar um Teorema que prevê quando e quem vai terminar o namoro. --Isso mesmo, meu povo, matemática em um livro de romance, nada que você não possa apenas passar a vista sem entender.-- Colin, em seu caderninho de bolso, começa a criar o ''Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines'', e enquanto o faz, tenta superar o seu mais recente término. Com a ajuda de Hassan, termos que só os dois amigos entendem e Lindsey, eles vão viver aventuras, superar finais, e o mais importante, irão viver histórias boas de serem lidas.


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